Script = https://s1.trrsf.com/update-1749766507/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Mauro Cid nega à PF ter pedido aporte português para deixar o País 6n3g24

13 jun 2025 - 16h02
Compartilhar
Exibir comentários

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PF), foi ouvido pela Polícia Federal na sexta‑feira (13). Durante o depoimento, ele refutou ter solicitado apoio para obtenção de um aporte português com o objetivo de deixar o Brasil. 5h5w17

O tenente
O tenente
Foto: coronel Mauro Cid será ouvido neste quinta (21) pelo ministro Moraes, do STF - Lula Marques/Agência Brasil / Perfil Brasil

O interrogatório, que durou cerca de duas horas, integrou as investigações sobre o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, suspeito de intermediar o pedido do aporte para Cid. Segundo a PF, a fala do militar "foi esclarecedora", mas a corporação não descarta novos questionamentos, caso surjam dúvidas.

Gilson Machado e o aporte: há risco de fuga? 1m1o48

O episódio ganhou força depois que a PF decretou a prisão de Cid na manhã de sexta, mas revogou a decisão em seguida. Um dos responsáveis por essa reversão foi o ministro Alexandre de Moraes, do STF — embora o tribunal não tenha explicado os motivos.

Na mesma manhã, Gilson Machado foi detido em Recife (PE), em uma ação da Polícia Federal.

Nesta semana, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, enviou ao Supremo Tribunal Federal pedido para instaurar inquérito contra Machado. Ele é acusado de obstruir investigação de organização criminosa e favorecer interesses pessoais.

A PGR baseia seu pleito em dados da PF, que indicam que, em 12 de maio, Machado teria encaminhado pedido no consulado de Portugal em Recife para agilizar o aporte de Cid. O documento serviria para "viabilizar sua saída do território nacional".

Além disso, Machado teria promovido no Instagram uma campanha de arrecadação de doações em dinheiro que seriam destinadas a Bolsonaro, prática que chamou a atenção dos investigadores.

Segundo Gonet, embora o aporte nunca tenha sido emitido, o ex-ministro ainda pode buscar "alternativas junto a outras embaixadas e consulados" para esse fim. Há, portanto, indícios de interferência na ação penal relacionada à tentativa de golpe.

A PGR também solicitou ao ministro Alexandre de Moraes autorização para medidas mais incisivas, como buscas e apreensões — além da abertura formal do inquérito.

Leia também: Bolsonaro não seria o primeiro ex-presidente punido por tentativa de golpe

Perfil Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade