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'Se prepare, vão ser horas', diz Bolsonaro sobre depoimento ao STF 2dc2b

10 jun 2025 - 11h08
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Ao chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sinalizou que pretende adotar uma postura expansiva em seu depoimento. Ele afirmou que poderá "falar por horas" se tiver liberdade, e disse que levará vídeos para reforçar sua versão dos fatos. 475t38

Jair Bolsonaro e o advogado Celso Vilardi, no primeiro dia de audiências
Jair Bolsonaro e o advogado Celso Vilardi, no primeiro dia de audiências
Foto: Jornal Nacional/ Reprodução / Perfil Brasil

"Eu não sei qual vai ser o humor dos ministros, do PGR. O golpe não existiu", declarou Bolsonaro, ao comentar a condução das investigações. Segundo ele, o material que pretende apresentar inclui "11 ou 12 vídeos curtinhos", nos quais sustenta nunca ter defendido um golpe de Estado.

O depoimento de Bolsonaro ocorre durante a segunda rodada de oitivas no STF com os réus apontados como integrantes do "núcleo crucial" da suposta trama para reverter o resultado das eleições de 2022. Ele é o sexto a prestar esclarecimentos. As audiências começaram na segunda-feira (9), com depoimentos do coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens e delator do caso, e do deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Qual será a linha de defesa de Bolsonaro? 73j4m

Durante a conversa com jornalistas, Bolsonaro adiantou que pretende confrontar acusações e desmentir narrativas. "Eu fui proibido de fazer live do Alvorada, a minha casa, eu fui proibido de um montão de coisas, vou falar aqui, um montão de coisas que eu fui acusado até de pedófilo, eu fui acusado pelo [André] Janones", disse. O ex-presidente reforçou que esses elementos fazem parte da estratégia de defesa.

Ele voltou a questionar a segurança das urnas eletrônicas, prática recorrente desde sua gestão. "Tem um [vídeo] do Flávio Dino condenando a urna eletrônica, tem uma do Carlos Lupi também, falando que sem impressão do voto é fraude, eu não estou inventando", argumentou.

Versões e divergências 5a4e3y

No primeiro dia de depoimentos, o coronel Mauro Cid confirmou parte das denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). "Presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles", afirmou, ao reforçar que as informações que prestou foram espontâneas e que não sofreu coação.

De acordo com o militar, Bolsonaro teve contato direto com a chamada "minuta do golpe" e pediu ajustes no texto. Entre as alterações, solicitou a retirada da previsão de prisão de diversas autoridades, mas manteve o item que mencionava especificamente o ministro Alexandre de Moraes. Cid também relatou pressão exercida por Bolsonaro sobre o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, para que fosse produzido um relatório crítico ao sistema eleitoral.

Ainda na segunda-feira, o deputado Alexandre Ramagem afirmou que o texto em que criticava o resultado das eleições era apenas um rascunho, nunca entregue a Bolsonaro. Ele negou qualquer uso da Abin para fins políticos e afirmou: "Decerto que não fiz monitoramento de autoridades".

Perfil Brasil
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